Marcos Vinícius Almeida
escritor, jornalista, redator
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Construí esse espaço pra organizar algumas coisas que eu publiquei ao longo dos anos. Minhas redes sociais e meu e-mail estão ali em cima. Assine a newsletter Narrativas apócrifas e receba textos inéditos de graça.
Quem eu sou
Sou mineiro de Luminárias, mas vivo em São Paulo. Fiz graduação em Comunicação Social - Jornalismo e mestrado em Literatura e Crítica Literária. E também cursei a tradicional oficina de Escrita Criativa do prof. Assis Brasil em 2010.
Trabalho como redator numa agência, faço frilas de revisão, edição, redação e preparação de texto. Esporadicamente escrevo pra jornal.
Meu livro de ficção mais recente é Pesadelo Tropical (Editora Aboio, 2023).
Em 1803, quatro mercenários são contratados pela Coroa Portuguesa para ir ao Mato Grosso em busca de uma aliança com os Guaicurus. Guiados por um gigante albino chamado Cigano, eles devem se unir aos indígenas cavaleiros para atacar a vila de párias construída pelo justiceiro Januário Garcia Leal, o Sete Orelhas, na Serra da Mantiqueira. O relato dessa peregrinação sangrenta é feito por um dos quatro mercenários, um escriba. No entanto, ela é apenas o começo de uma misteriosa trama que extrapola as páginas do próprio livro.
Jornalismo
Jornalismo
Em 28 de outubro de 2018, publiquei meu primeiro trabalho na Folha de S. Paulo. Um artigo que é uma espécie de síntese da minha pesquisa de mestrado, sobre a relação da literatura com a nossa traumática memória social. Desde então, colaborei esporadicamente com o caderno Ilustríssima. Em 2019, fiz uma viagem até a cidade de Canudos. A reportagem foi capa do caderno. Já publiquei também trabalhos na ÉPOCA e na Carta Educação. Mais recentemente tenho colaborado com o Brasil de Fato.
[resenha]
Crítica: Édouard Louis volta a olhar para a violência vivida pela mãe para afirmar que a libertação é questão material e prática. O Globo, 12 de outubro de 2024. Clique aqui.
[artigo]
'A Substância' e o terror da imagem. [Brasil de Fato]. 2024. Clique aqui.
[artigo]
Ficções climáticas: entre fogo e gelo, graphic novels imaginam cotidiano de refugiados ambientais. [Brasil de Fato]. 2024. Clique aqui.
[artigo]
Livros mostram como algoritmos impulsionam fascismo e devastam saúde mental de crianças. [Brasil de Fato]. 2024 Clique aqui.
[artigo]
Conheça Édouard Louis, jovem escritor francês que virou sensação ao expor luta de classes e violência sexual narrando a própria vida.[Brasil de Fato]. 2024. Clique aqui.
[artigo]
Peça de teatro que inventou a palavra robô mostra como a ficção científica pode prever o futuro. [Brasil de Fato]. 2024. Clique aqui.
[artigo]
Obras recentes como 'Bacurau' derrubam mito do 'Brasil paz e amor'. Ilustríssima [Folha de S. Paulo]. Clique aqui.
[relato de viagem]
Uma cidade perdida duas vezes, matéria de capa do caderno Ilustríssima [Folha de S. Paulo]. Disponível aqui.
[artigo]
Escritores lidam com mortos mal enterrados da história brasileira. Ilustríssima. [Folha de S. Paulo], 28 de outubro de 2018. Disponível aqui.
[reportagem]
O morador de rua e sua biblioteca, na revista ÉPOCA. Disponível aqui.
[artigo]
Infância, ateísmo e tolerância religiosa: como discutir teologia com uma criança de três anos, a partir de uma gravura de Moby Dick, Carta Educação, 31 de outubro de 2017. Disponível aqui.
[ficção]
Réquiem para Antônio, Ilustríssima [Folha de S. Paulo], 20 de janeiro de 2019. Disponível aqui.
Literatura
Escrevi esses contos entre 2010 e 2017. Alguns rascunhos apareceram quando ainda morava em Porto Alegre e cursava a oficina de Criação Literária do Assis Brasil. O primeiro conto desse livro, Andarilho, foi laureado no Prêmio Ufes de Literatura em 2016.
“A ficção de Marcos Vinícius Almeida atinge seus pontos mais altos justamente quando mergulha nesses interiores periféricos e despedaçados”, afirma o escritor e doutor em Teoria Literária pela PUCRS, Luís Roberto Amabile, que assina o posfácio. “Embora inspirado em mestres como Luiz Vilela e Oswaldo França Jr., o Marcos tem uma voz muito própria e seus contos são muito bem arquitetados”.
O interior que o livro revela – sempre num jogo de ambiguidade entre interno e externo, pois o interior aqui pode ser o íntimo das personagens, mas também a paisagem interiorana – escapa da visão romantizada desses espaços onde a classe média costuma ir visitar os avós. É um universo duro, contra o qual as personagens se debatem.
'Interessante é notar que o título bem expressa o movimento presente nas narrativas', explica a poeta e professora do programa de pós-graduação em Literatura e Crítica, da PUCSP, Annita Costa Malufe, “os lugares por elas trazidos, mais do que simples cenários externos, são reveladores de qualquer coisa de interior, de interno, aos personagens.”
Livre Opinião, agosto de 2017.
Paisagem interior delineia um ficcionismo em torno de personagens bem estudados, tanto nas ações quanto nos sentimentos. Marcos Vinícius não foge à curiosidade de vê-los por dentro, porém de maneira impessoal, deixando ao leitor um julgamento próprio.
Participação em antologias
Contos brutos: 33 textos sobre autoritarismo,
org. Anita Deak (Reformatório, 2019).
O livro foi eleito um dos lançamentos mais interessantes da FLIP 2019, pela equipe do caderno Aliás, do Estadão.
Gabriela Silva; Roberto Schmitt-Prym; Rubem Penz. (Org.). Festschrift para Assis Brasil. 1ed.Porto Alegre: Bestiário, 2015, v. , p. 85-90.
Luiz Antônio de Assis Brasil. (Org.). De tudo fica um pouco. 1ªed.Porto Alegre: Dublinense, 2011, v. , p. 33-36. p. 93-96.
I Prêmio Ufes de Literatura. 1ed.Vitória-ES: Edufes, 2010, v. , p. 40-44.
Coletânea de contos e crônicas - III Prêmio Ufes de Literatura. 1ed.Vitória: Editora da Universidade Federal do Espírito Santo, 2016, v. 7, p. 181-209.
Contos de Quarentena, (org) Mauro Paz. 2020. Disponível aqui.
Contos de Quarentena 2 (org) Camilo Gomide, Mauro Paz e Marcos Vinícius Almeida, 2021. (edição limitada).